Aluno novo, escola idem

Ensinar por competências significa entender que o mundo mudou e as aulas precisam dar conta disso
Como trabalhar por competências
O caminho ideal para desenvolver os cinco pilares básicos previstos no Enem são os projetos didáticos O ensino por competências é apenas a ponta mais visível de uma mudança radical de conceito. Esqueça a história de que ir à escola é dever de toda criança e que lá ela vai encontrar um professor pronto a lhe ensinar conteúdos pré-definidos. O que vale agora é o direito que todo cidadão tem de aprender. E por aprender entenda-se não só o currículo, mas a capacidade de construir a própria vida, relacionar-se com a família, os amigos, os colegas de trabalho. A competência é o que o aluno aprende. Não o que você ensina.
São muitas as linguagens
Ler o mundo significa mais do que ser capaz de ler um texto. É necessário aprender outras linguagens além da escrita. Gráficos, estatísticas, desenhos geométricos, pinturas, desenhos e outras manifestações artísticas, as ciências, as formas de expressão formais e coloquais — tudo deve ser lido e tem códigos e símbolos específicos de decifração.
Competência 1 - As linguagens
Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica. Algumas habilidades:
1) ler e interpretar textos escritos na língua materna;
2) dominar elementos gráficos e geométricos, conseguindo interpretar dados;
3) identificar padrões comuns nos processos que garantem a evolução dos seres vivos;
4) reconhecer os códigos da linguagem artística e suas relações com o contexto histórico;
4) reconhecer os códigos da linguagem artística e suas relações com o contexto histórico;
5) produzir textos orais e escritos para diferentes contextos e interlocutores.
Competência 2 - Compreender fenômenos
Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. Algumas habilidades:
1) aplicar conceitos para compreender fato natural ou social;
2) entender diferentes escalas de tempo;
3) articular saberes.
Competência 3 - Hora de tomar decisões
Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema. Algumas habilidades:
1) tomar decisões partindo da análise de dados;
2) dada uma situação-problema, apresentada numa linguagem de determinada área de conhecimento, saber relacioná-la com sua formulação em outra linguagem;
3) interpretar com base em inferências ou conclusões autorizadas pelos dados disponíveis.
Competência 4 - Construir argumentos
Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente. Algumas habilidades:
1) ser capaz de articular idéias e ordenar o pensamento, para convencer os outros de determinado argumento;
2) identificar pontos de vista diferentes, identificando os pressupostos de cada interpretação;
3) produzir uma linha de argumentação com base na coleta de informações;
4) defender seu ponto de vista de maneira consistente e lógica e contra-argumentar possíveis contestações.
Competência 5 - Intervir na realidade
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para a elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. Algumas habilidades:
1) tomar parte em decisões que influem na vida comunitária;
2) exercer a cidadania por meio de seus diversos canais (partidos políticos, associações etc.);
3) compreender a realidade nas suas dimensões social, ética, política e econômica;
4) atuar, de maneira criativa, na melhoria do mundo em que vivemos.
4) atuar, de maneira criativa, na melhoria do mundo em que vivemos.
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